terça-feira, 21 de junho de 2011

love distroyed

parece tudo mentira. parece que foi tudo um sonho, que passou a um pesadelo, mas que hoje, acordei. acordei de tudo o que estavamos a viver, do sonho que estava a ter que pensava ser real. mas os sonhos são pensamentos e imaginações criados pela cabeça quando temos o corpo em pleno repouso. por isso, isto não foi um sonho, foi bem real, vivêmo-lo juntos, e não consigo apagar isso da minha cabeça. não consigo aceitar o facto de tudo o que passámos ter sido em vão, de todo o esforço que fiz, ter sido em vão, do amor que pensámos ter um pelo outro, tambem ter sido em vão. pensei que fosse mais fácil, pensei que merecias o amor que tinha (tenho) por ti, e achava que o que tinhas por mim era igual. deixei cair lágrimas, soltei gritos de raiva e de confusão, sinto um aperto profundo no coração, que me deixa sem ar nos instantes em que me encontro sozinha. nunca sofri tanto por alguém, nunca tinha sentido isto por ninguém. habituei-me a ser tua, e a que fosses meu, habituei-me a fazer tudo o que podia por nós, habituei-me a ti, entreguei-me a ti, e pensei que estivesse a fazer bem. no meu ver, tu merecias todo o amor que eu tinha (tenho) para te dar. dei-te tudo para as mãos, dei tudo de mim, a minha confiança por ti, ao longo do tempo, só crescia, só queria ainda mais tempo do teu lado, ainda fazia mais por ti. responde-me: porque é que te desinteressaste? porque é que não me sabes dizer isso? porque é que meescondeste que estavas a deixar de gostar de mim? porque é que não falaste comigo e preferiste ignorar-me? não tens saudades minhas? e nossas, tens? como é que é possivel o teu sentimento ter mudado assim? porque é que não me sabes dar respostas as minhas perguntas? não achas que devo ficar esclarecida? tenho tantas mais perguntas para te fazer.. tantas que preciso de te perguntar, preciso de ver a tua reacção, e quero que me digas tudo, na minha cara. vou sofrer mais? vai custar-me mais? não me interessa, deves-me explicações, deves-me respostas. perdi-me completamente, quando estou sozinha, o meu pensamento és tu. quando fecho os olhos, quem vejo és tu. perseguição? não, amor, muito amor. tenho saudades da pessoa que eu achava (e acho) que eras (és), pelo menos, da pessoa que eras comigo. não consigo ler nada teu, não consigo ver nada que faça parte de ti, ouvir o teu nome não me custa, porque tenho o maior orgulho de ter estado este tempo do teu lado, porque sem dúvida, foste a pessoa que mais me soube fazer feliz. podes dizer que sim, mas tu não tens noção do quanto fui feliz do teu lado, do quanto andei bem o tempo em que estivemos juntos, mesmo com falhas e incertezas, mesmo que eu tenha feito muita coisa sozinha, fi-lo porque achava que merecias, fiz tudo o que esteve ao meu alcance, fiz tudo e nada. não te culpo pelo facto de teres poucas possibilidades de fazeres algo por mim, mas culpo-te por pouco me puxares para ti, de nunca me teres mostrado luta. disseste que não conseguias? era porque não tinhas vontade. tenho tantas saudades tuas, sinto falta do teu carinho, dos teus abraços, do teu conforto, sinto falta dos teus beijos, e das tuas palavras que ao longo do tempo diminuiram. nunca chorei tanto por um rapaz, nunca estive tão confusa em relação ao sentimento de alguem por mim, como tenho pelo teu. andré? onde é que estás? onde é que está o andré que conheci à (mais de) 4 meses atrás? onde é que está aquela pessoa que dizia que não me deixava por nada deste mundo, aquela que o unico desejo era eu? eras mesmo tu? tinhamos ainda tanto para dar um ao outro, a tua confiança em mim também não tinha crescido? onde é que foi parar a tua vontade de estares comigo? diz-me quando é que as minhas lágrimas vão parar de escorrer? quando é que me vão parar de perguntar o que se passou connosco? quando é que eu vou perceber que sentimento é o teu? quando é que me explicas o que é que nos aconteceu? não quero mais chorar por ti, não quero mais pensar sequer em ti, mas eu não controlo isto, quando dou por mim, perdi-te mesmo. dei-te tudo, e fiquei sem nada, até sem ti. espero que isto passe rápido, espero que o meu sentimento por ti mude rápido, tal como o teu mudou. porque eu não vivo por ti, nem para ti. talvez o destino seja mesmo este, acabámos aqui, não há volta a dar. mas que fique bem claro, o meu sentimento é o mesmo, sempre foi o mesmo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

i love you more than you will never know

o vento sopra fortemente fazendo o meu cabelo voar. ao segurar nele é que me apercebo que estás ao meu lado. agarro a tua mão e lembro-me do quanto sou feliz do teu lado. dás-me um beijo no rosto. olho para ti, dizendo que te desejo com os olhos. empurro-te, e tento fazer-te ver que és a única pessoa que vejo no momento. tento manter-me de pé e permanecer agarrada a ti, tento que não largues a minha mão, e que, ao mesmo tempo valorizes o meu sentimento por nós. dá-me vontade de te dar uma chapadinha na cara e dizer-te ''abre o olho'' tu não tens noção do medo que eu tenho de perder o que temos, não tens noção do quanto me fazes feliz.. a cada dia que passa, o meu sentimento cresce, não consigo controlá-lo. nem eu própria sei bem que tipo de sentimento é este, mas é intenso, e dá conta de mim. satisfeita, sorri para ti. cheguei perto do teu ouvido dizendo ''amo-te, nunca duvides'', afastei-me, e quando dei por mim, os teus lábios já tocavam nos meus. fez-se silêncio em poucos segundos, descolaste dos meus lábios, era uma despedida. abri os olhos, e lá estavas tu, a seguir o teu caminho. ainda olhei para trás várias vezes, com vontade de gritar, e implorar que ficasses comigo.´

quinta-feira, 28 de abril de 2011

i dont know

parece não ter cura. parece tão intenso que dá vontade de não perder, por um segundo que seja, dá vontade de lutar e lutar sem forças, e arranjá-las seja onde for, e do que for. de chegar ao limite dos limites, fazer tudo para (...), basta. ilusões, não se levam ao limite, ilusões não nos dão força para lutar, ou dão antes de se saber o que está escondido. às vezes, parece que tudo tem uma certa lógica, e que eu não a consigo perceber, ou talvez nem queira ver isso. parece que estou a cair de um percepicio, e quanto mais perto estou do chão, pior me sinto. eu pensava que iria ser tudo perfeito, ou, quase perfeito. pensei ser capaz de suportar tudo, com as minhas próprias mãos. pensava que seria tudo mais fácil, e que o meu amor era combativel a tudo o que era errado entre nós. mas tu provaste que não é bem assim. provaste que a perfeição em nós não existe, nem será capaz de existir. às vezes, fico na inconsciência de pensar, que seria mais fácil, se não te tivesse encontrado, ou, se não me tivesse afeiçoado tanto a ti, como afeiçoei. eu tinha a certeza que eras merecedor, de qualquer tipo de abdicação que eu por ti fizesse. pensei que merecias, tudo aquilo, que fiz, e sempre quis fazer por ti. estava (e ainda estou), disposta a tudo por ti. mas de um momento para o outro, vejo-me despedaçada, tenho o corpo caido no chão, e estou incapaz de o levantar. pergunto-me, em que é que eu errei? fiz por merecer isto? sou assim tão má pessoa para me sentir culpada desta maneira? não sei se realmente a culpa será minha. mas estás saturado? estás desinteressado? então o que é que ainda fazes comigo?! não sei, já não sei o que fazer, nem o que pensar. não sei o que te dizer mais. estou de braços em baixo, rendo-me, não sou mais capaz de lutar sozinha, não sou mais capaz de tentar vencer uma coisa que tu não fazes por vencida. estou farta, saturada de gostar tanto de ti, e ver tão pouco da tua parte. não duvido, nunca duvidei do teu sentimento, mas sei, tenho certeza, que de dia para dia, cada vez se torna menor. mas eu estou por tudo, quando tiver de te perder, perco, mas nunca digas que não abdiquei nem fiz nada por nós, porque fui eu, a única preocupada em manter a relação. eu amo-te, eu amo-te da maneira mais estranha do mundo, mas amo, e sinto um arrepio enorme só de pensar que posso vir a perder-te.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

fase má

estou aqui, sozinha, e longe de ti. às vezes, ou, a maior parte das vezes, igonoro isto. ignoro o facto de não te poder tocar, não te poder ter comigo só mais um dia. parece que te estou a deixar fugir. e sinceramente? este assunto já me cansa, já me dá vontade de deixar de pensar nisto, de desistir. mas o meu sentimento derruba qualquer vontade de desistir de nós, a minha vontade de viver do teu lado, ultrapassa qualquer intenção de distruir aquilo que é nosso. mas eu preciso do teu apoio, preciso de sentir o teu amor, de perceber que estás comigo, e principalmente que queres estar. só tenho saudades daquilo que (somos) eramos. tudo o que sinto, é medo. tudo o que tenho, são receios. às vezes temo falar demais, e falo.. mas magoa-me o facto de estarmos assim. sinto tanto a falta do teu carinho. sinto falta de quando era só eu e tu, sem rodeios, sem ninguém, ausentados do mundo. vou esperar que as coisas melhorem. porque tudo o que quero, é, tu e eu, bem, como nunca, ainda melhor que o inicio. será muito? será que os nossos senimentos não são capazes de superar esta dita ''fase má''? será? eu não sei, mas quero-te de volta, para os meus braços, porque é a mim que me pertences. eu sei, não sou perfeita, nem sempre faço tudo ao teu alcanse nem sei tentar ser perfeita, mas achas que durariamos algo se fossemos ambos perfeitos? perfeito? quem o é? não te sei dizer. mas nós não somos concerteza. fecho os olhos, tento tantas vezes esquecer que algo de errado está a acontecer. na verdade? está mesmo.. e não estou a conseguir controlá-lo. nem eu, nem tu, nem ninguém. já pensei na minha vida sem ti. acordar todos os dias de manhã, sem uma mensagem tua, a minha rotina diária deixar de ser ir ter contigo à tardinha antes do treino, deixar de desesperar com o tempo que nunca mais passa quando estás a treinar, deixar de te ver agarrado a mim, deixar de sentir um beijo teu, entre outras tantas coisas.. não consigo, não sou capaz de desistir de ti. porque mais que as más, tu tens coisas boas, e isso é o que mais me faz gostar de ti, é o que me faz realmente ver a pessoa linda que és por dentro. e por mais, por mais más coisas que me possas mostrar, uma coisa boa que mostres, deixa-me com um sorriso enorme e ridiculo na cara. nunca pensei vir a gostar de ti desta maneira, com esta intensidade. parecia tudo tão fácil ao inicio, parecias mágico, encantaste-me com tudo o que é teu. e quando sorrias, parecia que só tu estavas ali, só te via a ti, e só te queria ver a ti. nessa altura cada passo era um passo, e eu tinha medo de errar com seja o que for, nessa altura eu queria ser perfeita para ti. talvez não estivesse bem a tua altura. acabei por deixar-te afastares-te de mim, um pouco. culpa? de ambos. a relação é nossa, dos dois, não é só de um, nem de outro, é dos dois. por isso, a culpa, de seja o que for que se passa connosco, é dos dois. tua porque nem sempre me mostras o que sentes, minha por nem sempre ser correcta com o que digo. mas não será relativo? tu amas-me, não amas? eu amo-te, não amo? então, porquê e para quê isto? não sei bem, mas, tenho medo de te(nos) perder como nunca tive de perder ninguém.

domingo, 24 de abril de 2011

tão longe daquilo que sou

nunca pensei que viesses a fazer-me tanta falta. não consigo bem perceber o porquê de me inspirar em ti cada vez que escrevo alguma coisa. nunca percebi bem porque é que sempre gostei de ti de uma maneira diferente das outras pessoas. o que é que tu tens de especial? nunca consegui entender. tenho, e sempre tive um carinho enorme e diferente por ti. mas já viste? não vale de nada, não me aqueces nem arrefeces. não estás sempre comigo, aliás, nunca estás comigo, pareces apenas conhecido. mas já olhaste bem para o nosso passado? sim nosso, aquele que passámos juntos. sempre juntos. parece que se perdeu tudo. mas porque é que ainda tenho esperanças de alguma coisa? perdeu-se tudo. tudo. sinto-me triste quando penso naquilo que fomos, e vejo aquilo que somos. por vezes, parece que nunca deixaste de ser ''meu'', outras, acordo bem para a vida, e vejo o quão longe estás de mim. e ao mesmo tempo, estás tão perto. já respirei fundo, mil vezes. já me arrependi, de tudo o que já te disse, já tive vontade de te gritar a ver se abres o olho. sim, dizes que sou eu quem necessita de o abrir. mas eu larguei tudo por ti, relembro-te. mas tu nunca deste valor a isso. eu prometi-te e cumpri, tudo o que tinha para cumprir. tudo aquilo que alguma vez me disseste, está comigo, na minha cabeça, e lembro várias vezes. dizias sermos alvos do futuro, e dizes, que o nosso afastamento se iria juntar um dia, mais tarde. mas, nem sempre acreditei nisso. foste tu que me deixaste, foste tu que mudaste comigo, és tu que passas dias, meses, longe(ao mesmo tempo perto) de mim, foste tu que desististe de nós. e lembraste porquê? porque fazias figura de otário? porque te cansaste de ser otário? eu só segui o lado justo, apenas o caminho correcto. tu sabes do que falo, tu sabes que nunca iria deixar a nossa amizade levar um rumo maior, por outro caminho, se continuasses assim. tudo bem, as coisas acabaram por mudar. e os papéis inverteram-se. mas já viste a diferença? não sou capaz de ser como tu, por mais que tu sejas alguém bastante essencial em mim, e por mais especial que fosses, seria incapaz. tu sabes disso. mais tarde os nossos caminhos cruzarem-se? porque é que eles se descruzaram? não sabes a falta que me fazes, não imaginas sequer o quanto penso em ti, cada dia que passa. ter a tua pessoa comigo mudava tudo, mudava tanto. mudava a minha vida, aliás, voltava a fazê-la ter sentido. não sei onde fomos parar, mas connosco não estamos de certeza. as minhas saudades dão nisto, a minha vontade de te abraçar, de ter-te de volta dá nisto. em lágrimas sem rumo, em textos sem sentido, em sentimentos inesquecíveis. aconteça o que acontecer, eu nunca te vou esquecer, porque de uma maneira ou de outra, tu marcaste a minha vida.

sábado, 23 de abril de 2011

desabafo



tem dias, que penso que não tenho nada. parece que tudo o que conquistei, deixou de ser meu. sinto que nada dá com nada e que cada passo que dou é um erro cometido. mas será que é? será que sou assim tão falhada que erro dessa maneira? e a culpa de me sentir assim é minha. não culpo os que me deixaram, não culpo os que estão longe, não culpo os que me desprezaram, nem os que me apoiam sempre.. culpo-me a mim. o mundo vai girando, os dias passando, e eu fico sem perceber. tenho mágoas passadas dentro de mim, tenho saudades incansáveis, angústias mil, sinto um cansaço tremendo. tudo caiu aos meus pés e eu estou incapaz o levantar. que tudo? que tudo é que caiu? o peso das saudades? a angústia e o querer e não poder? o tentar e não conseguir? o dizer e não ser ouvido? o cair e não ser levantado? o chorar e não ser animado? a necessidade que tenho de uma coisa, e parece que estou a perdê-la. por desleixo? por nunca lutar por ela? não. por falta de ajuda, porque é muito peso para só uma pessoa o suportar. fico cansada. e já pensei, vezes sem conta, desistir. mas depois lembro-me de tudo, e do quanto vou chorar, o quanto vou sofrer com isto. por isso, espero que nunca esqueças quem sou, e o que sou. porque eu não esquecerei quem és, o que és para mim, nunca ninguém o foi com esta intensidade. às vezes tenho medo de ser chata, medo que percas a paciência comigo. nunca esquecerei o facto de me teres feito feliz, de uma maneira, que agora sinto falta, e tenho medo de perder a felicidade que criaste em mim. não desistirei de ti, mas se um dia desistires de mim, não voltarei a lutar como lutei até agora.