quinta-feira, 28 de abril de 2011

i dont know

parece não ter cura. parece tão intenso que dá vontade de não perder, por um segundo que seja, dá vontade de lutar e lutar sem forças, e arranjá-las seja onde for, e do que for. de chegar ao limite dos limites, fazer tudo para (...), basta. ilusões, não se levam ao limite, ilusões não nos dão força para lutar, ou dão antes de se saber o que está escondido. às vezes, parece que tudo tem uma certa lógica, e que eu não a consigo perceber, ou talvez nem queira ver isso. parece que estou a cair de um percepicio, e quanto mais perto estou do chão, pior me sinto. eu pensava que iria ser tudo perfeito, ou, quase perfeito. pensei ser capaz de suportar tudo, com as minhas próprias mãos. pensava que seria tudo mais fácil, e que o meu amor era combativel a tudo o que era errado entre nós. mas tu provaste que não é bem assim. provaste que a perfeição em nós não existe, nem será capaz de existir. às vezes, fico na inconsciência de pensar, que seria mais fácil, se não te tivesse encontrado, ou, se não me tivesse afeiçoado tanto a ti, como afeiçoei. eu tinha a certeza que eras merecedor, de qualquer tipo de abdicação que eu por ti fizesse. pensei que merecias, tudo aquilo, que fiz, e sempre quis fazer por ti. estava (e ainda estou), disposta a tudo por ti. mas de um momento para o outro, vejo-me despedaçada, tenho o corpo caido no chão, e estou incapaz de o levantar. pergunto-me, em que é que eu errei? fiz por merecer isto? sou assim tão má pessoa para me sentir culpada desta maneira? não sei se realmente a culpa será minha. mas estás saturado? estás desinteressado? então o que é que ainda fazes comigo?! não sei, já não sei o que fazer, nem o que pensar. não sei o que te dizer mais. estou de braços em baixo, rendo-me, não sou mais capaz de lutar sozinha, não sou mais capaz de tentar vencer uma coisa que tu não fazes por vencida. estou farta, saturada de gostar tanto de ti, e ver tão pouco da tua parte. não duvido, nunca duvidei do teu sentimento, mas sei, tenho certeza, que de dia para dia, cada vez se torna menor. mas eu estou por tudo, quando tiver de te perder, perco, mas nunca digas que não abdiquei nem fiz nada por nós, porque fui eu, a única preocupada em manter a relação. eu amo-te, eu amo-te da maneira mais estranha do mundo, mas amo, e sinto um arrepio enorme só de pensar que posso vir a perder-te.

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