quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

umavida(in)completa.

uma vida sem amor, uma vida destruída, uma vida inacabada, por falta de comparência(?) um dia enublado, uma noite encharcada. uma tristeza enorme, uma felicidade pequeníssima. um dia ultrapassado, com lágrimas infinitas. sonhos acordados, que a realidade nunca serão tornados. um beijo sem significado, é um beijo não beijado. cada palavra dita em vão, cada segredo desencadeado, cada vida inacabada, cada morte anunciada, cada beijo rejeitado, cada dia que tem passado, cada noite acordado. não faz sentido. não faz sentido, passar noites sem dormir, não faz sentido chorar por quem não merece lágrimas, não faz sentido, beijar, quem não quer beijos, não faz sentido amar, sem ser amado. não faz sentido viver, sabendo que vai morrer. no fundo a vida é um conjunto de insatisfações, com poucas satisfações. a vida é feita para acabar, é feita com um fim incluído. e por isso, eu enfrento-a, por isso, eu faço dela das coisas mais maravilhosas do mundo, ponho o mal de lado, seco as lágrimas do passado. luto por algo nunca imaginado, aproveito cada dia ultrapassado. amo alguém que me corresponda, que me faça a mais feliz do mundo, por uns momentos, pelo menos. deito ao chão cada mal sucedido, cada erro cometido. recomeço. sentia-me incompleta. agora que mais posso querer para me completar? amo, e sou amada. sonho, e não sou acordada. durmo as noites desperdiçadas, completo a minha vida inacabada. aproveito cada segundo, cada momento, cada palavra, cada gesto, que segundos depois são passado. saúdo tudo o que me faz falta, recordo com rigor, as coisas que me fazem doer o coração, mas no fundo tento esquece-las. a vida passa tão rápido, por isso, vou completa-la, mesmo sabendo, que no fim, vai acabar incompleta.

Sem comentários:

Enviar um comentário