domingo, 27 de fevereiro de 2011

parece tudo tão claro, com um fundo tão escuro.

parece não haver forma certa de viver. porque é que complicamos sempre o que é simples? porque é que ultimamente, nada entre nós corre bem?
atrofias-me tanto. cada palavra tua, solta uma lágrima minha.
és uma confusão, tanto gostas imenso de mim, e não me queres perder, como me deitas a baixo, dizes precisar de tempo. que tempo? consegues explicar-me o que vai nessa cabeça? não, esquece, não consegues. mas eu não vou estar sempre a espera que voltes, que voltes a tratar-me como antes, não vou ficar a espera desse tempo que precisas. eu não tenho de esperar.
se sempre tivemos uma grande amizade, sempre me poses-te um sorriso na cara, todos os santos dias. eras tu, que me alegravas, eras tu que te preocupavas sempre comigo, eras tu que ias a qualquer lugar por mim.
agora se foi. parece que tudo morreu. estás estranho. cada dia que passa menos falas comigo, parece que deixei de fazer sentido na tua vida.
tenho medo que isto piore, mas fica sabendo, que nunca mudarei nada contigo, porque se éramos amigos, e somos, porque não continuarmos a ser?
não me sabes explicar?
desculpa todo o mal que te faço e toda a vez que te falho.
não me deixes, te amo.

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