domingo, 30 de janeiro de 2011

é psicológico

as vezes damos valor a coisas tão insignificantes, que achamos ter algum significado. mas no fundo são desperdicios de vida que nem merecem atenção. quando parece que nos espetam uma faca nas costas? pensamos que está tudo mal, que a vida está toda contra nós. na verdade, não está. é psicológico. é psicológico a falta que sentimos de alguém, é psicológico o ódio que temos, o amor que sentimos. é psicológico. e sofremos, porque achamos que são coisas importantes para sofrer, achamos que tudo está mal a nossa volta. porquê? há coisas tão mais significantes, há coisas tão piores que uma simples discussão ou simples pessoas que nos viram as coisas, ou até gente que fala de nós sem nos conhecer. é tudo psicológico, para mim, até o frio/calor, são. e é isso, é tudo isso que nos dá cabo da cabeça, que por momentos está tudo bem e fica tudo mal, as vezes damos importância aquele que falou de nós, ou aquilo que se partiu, damos importância a uma simples constipação ou um sofrimento de amor. para quê? são coisas insignificantes, são coisas que na verdade não interessam nada, somos como somos. agora, não me fodam a cabeça, párem de me fazer chorar, as pessoas mais importantes da minha vida, as pessoas por quem eu dava a minha vida, os meus pais. é por eles que eu vivo, não me façam isto. é psicológico, a maneira como vocês por vezes se conseguem odiar, no fundo amam-se. é tudo psicológico, até as proprias agressões verbais. deixem-se disso, não vêm que me fazem sofrer? falhar? vocês falharam um com o outro? é psicológico. porque é que dão importância a estas coisas? e porque é que eu dou importância ao facto de vocês o darem? é psicológico. fazem-me sofrer, sem perceber porquê. deixem-se disso de uma vez por todas! vêm fazê-lo pra minha frente? por mais que as vezes sejam os melhores, hoje FALHARAM-ME, MAGOARAM-ME, ENTRISTECERAM-ME. (psicológico), pois sim, é psicológico, por isso, não vou ligar, há quem morra de doença, há quem sofra sem cura. é tudo tão psicológico, que, quando deixar de ser, acabamos por nos perder.

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