sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

tenho saudades tuas,

mas será que vale de alguma coisa puxar do passado para o presente? tu fazes-me crer que não. fazes-me crer que tudo o que fomos, tudo o que passámos foi em vão, foi algo passageiro. achas mesmo que foi daniel? achas que a amizade que tínhamos foi algo passageiro? não tens noção do quanto me deixas confusa com as respostas que me dás, do quanto já me repreendeste e dizias que andava a entrar em maus caminhos, lembras-te de eu te prometer deixar isso por ti, lembras-te? EU DEIXEI, deixei mesmo. de que é que te queixas agora? de eu não olhar para ti por não me interar que estavas lá? eu já te falhei, eu já te falhei muitas vezes, mas desta vez eu não o fiz, desta vez eu tive ainda a dignidade de ir falar contigo, disse que tinha saudades tuas, viste bem o que me respondes-te? da maneira como me falas-te? só porque não deitei um olhar em ti? daniel, lembras-te quando éramos inseparáveis? lembras-te quando estávamos sempre juntos, e quando falávamos até ao amanhacer? lembras-te da intimidade que tínhamos, lembras-te? lembras-te da nossa mais que amizade? que nunca seguiu um rumo maior? lembras-te daniel?! sou eu a culpada disso, sou eu a culpada de tudo ter mudado, sei que é esse o teu pensamento. sabes os medos que tinha, e as incertezas, foram sempre sinceras. dizes que não mostro preocupação sob ti? eu procuro sempre falar contigo, eu procuro sempre pensar em ti, e penso muito, mesmo que tu não saibas disso. tu és das melhores pessoas que tenho comigo, se não a melhor. é um privilégio ser tua amiga. mas tu vês bem o que me dizes? eu desta vez não te falhei, eu desta vez procurei-te. preferiste responder como respondes-te, deixaste-me, para além de magoada e triste, deixas-me confusa. sem perceber o que fiz. já reparaste que deixamos sempre as coisas a meio? pois, e deixamos mesmo. eu quero-te tanto do meu lado, eu choro por não te ter comigo, eu choro por dizeres o que dizes com a frieza que dizes. tu podes até achar que não, mas eu gosto mesmo muito de ti, nem imaginas o quanto. e quando digo que tenho saudades, é saudades, das coisas que me dizias antes, da cumplicidade que tínhamos, saudades de à noite ir ter contigo. a minha mãe pergunta por ti, o que é que eu digo? ''não sei, o daniel lá anda na vida dele'' e andas mesmo na tua vida, as vezes penso que deixei de fazer parte dela. mas só por alguns momentos. tentas sempre fazer com que seja eu a culpada, talvez não o faças por mal, mas eu saiu sempre culpada. escrevo, e escrevo, só para te dizer que nunca me serás insignificante, amo-te como ninguém, e tu não tens noção do quanto me deixas mal. lê e cala-te, não quero respostas como ''ok'' ou ''já flms''. como dizes, se queres falar, fala como uma pessoa decente. deixei de ser decente, porque já não te tenho comigo, mas isso eu vou resolvendo a pouco e pouco. mesmo assim,
''you are my wonderwall''

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